LYA LUFT E O RIO DE PAZ
Domingo último, uma amiga da igreja, entregou-me um recorte da revista VEJA do dia 27 de março de 2007, trazendo um comentário feito pela articulista Lya Luft, acerca da profecia dramatizada das cruzes na Praia de Copacabana:
"A bela idéia de colocar 700 cruzes na Praia de Copacabana simbolizando os mortos por violência no Rio em apenas alguns dias devia ser repetida por todo o país. Em praias, praças, ruas, parques. Lá estariam, vigilantes, as vítimas dessas mortes tão evitáveis, a nos alertar de que, com vontade real de acabar com essa guerra civil, o terror sem remédio terá remédio".
Fica aí a sugestão. Por que não realizarmos este tipo de manifestação pública em todo o Brasil? Será que já não chegou a hora de fazermos o sangue do brasileiro custar caro? Esta é uma forma pacífica, criativa, ordeira e contundente de gritarmos: "Não matarás". E para tal, não faço nenhuma questão de exercer controle sobre nada. Tudo isto pode ser levado a efeito sem um poder central, de forma espontânea e apaixonada, através da participação de cidadãos brasileiros, que acreditam no valor incalculável da vida humana.
Fica aqui minha expressão de gratidão pelo artigo dessa querida escritora brasileira, com quem nunca tive o privilégio de trocar uma só palavra. Uma mulher que revela um interesse pela vida que não tenho encontrado em muitos daqueles que dizem haver tido um encontro com Deus no nosso país.
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