1 HORA PELA VIDA
O mais novo ato público do Rio de Paz, tem como objetivo criar um mecanismo de mobilização popular constante e crescente. Agora, quem se encontra indignado com a violência no nosso país, vai ter a oportunidade de participar de um protesto pacífico e ininterrupto, pois é nossa intenção não sair das ruas até a taxa de letalidade cair na nossa cidade. A persistência do amor haverá de vencer a presença crônica da barbárie. Outras cidades brasileiras estão aderindo a esta nova forma de protesto. Já temos gente se preparando para criar este tipo de ato público em Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife e São Paulo. Aqui no Rio, no decurso de uma semana, já conseguimos pessoas que vão organizar o "1 Hora pela Vida" em Icaraí (algo me diz que teremos muita gente nesta praia de Niterói), Cinelândia (18h), Ipanema e Barra.
Nossa esperança é que milhares de pessoas estejam todas as semanas nas ruas. Recentemente, fui entrevistado por um correspondente da revista americana TIME, desejoso de conhecer um pouco mais a história do Rio de Paz. Ao término da entrevista, fiz o papel de entrevistador, e perguntei ao jornalista: "O que você sugere quanto a estes protestos que temos realizado?" Ele me respondeu: "O grande problema com os protestos no Brasil é que eles não têm continuidade". Esta declaração não saiu mais da minha cabeça. Estou certo de que uma multidão sistematicamente nas ruas faria toda a diferença. É o que os franceses chamam de "Le Pouvoir da la rue". O poder da rua.
Meu Deus, uma coisa simples como esta, salvaria a vida de milhares. Agora, você tem a oportunidade. Participe conosco. Crie um "1 Hora pela Vida" no seu bairro. Em breve estaremos apresentando um conjunto de reivindicações a fim de que nos unamos em torno de um documento que represente nossas principais aspirações - e aí, pressão pacífica e respeitosa sobre o poder público para que algo aconteça.
Como nossas cidades estão precisando destes "ingênuos" nas ruas.
Obs. A foto acima foi tirada de um ato público na faculdade americana Virgina Tech, após a morte de vários dos seus alunos, num atentado. Mas, nós somos muito espertos e julgamos que este tipo de coisa que nações civilizadas fazem, não deve ser praticado por nós.
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