terça-feira, 9 de janeiro de 2007

A PERDA DO PRINCÍPIO PROTESTANTE


O protestantismo brasileiro não tem produzido os resultados históricos que produziu nas nações por onde passou, especialmente quando pensamos a partir da extensão numérica que alcançou em nosso país. É uma versão tão diluída da verdadeira fé dos reformadores, que hoje é incapaz de salvar o brasileiro do Brasil.
Contudo, temos que ter coragem de dizer que muito do que está sendo feito em nossa nação em nome dos evangélicos resulta da ação inescrupulosa de homens que pertencem a igrejas que não são protestantes. Não devemos julgar que, pelo fato de uma igreja não ser católica e ostentar o nome de evangélica, a mesma seja protestante. Há igrejas no Brasil que não são católicas, não são protestantes e muito menos cristãs. São uma outra coisa.
E enquanto nós, protestantes, movidos por um equivocado medo de entristecermos o Espírito Santo, ou pior, por covardia e receio de perder privilégios, não fizermos esta separação, permitiremos que milhares de brasileiros tropecem, julgando que somos todos iguais.
Não venha me dizer que um povo capaz de afirmar que Lutero agiu bem ao propor uma reforma na igreja é coerente quando deixa de denunciar erros que levaram o grande reformador alemão a protestar. Se Martinho Lutero visse o que está ocorrendo nos dias de hoje em igrejas que se dizem evangélicas, vomitaria. Somos protestantes. É da essência do protestantismo lutar por uma igreja pura. Não podemos, em nome do amor, manter uma unidade promíscua que afasta o Espírito Santo de nossas assembléias.

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