quinta-feira, 28 de junho de 2007

UMA DURA E TRÁGICA COINCIDÊNCIA

Estou em Belo Horizonte organizando neste momento o nosso primeiro ato público desse final de semana. Está uma luta para recebermos as camisas do Atlético e do Cruzeiro que vão compor juntamente com as cruzes, a imagem que queremos criar a fim de que a sociedade mineira possa contabilizar o número de mortes por assassinato em 2007.

As cruzes já estão prontas. A Oitava Igreja Presbiteriana está trabalhando duro com seus voluntários e o grupo de rock J. Quest encontra-se totalmente dedicado à tarefa de coletar as camisas.

Quanto ao Rio, que dura coincidência. Há dias decidimos pelo protesto na praia de Copacabana e com o nome de "Campo de Batalha". Não tínhamos nenhuma idéia de que ocorreria a ação policial no Complexo do Alemão. Muita coisa teríamos para falar sobre o ocorrido, mas não tenho tempo agora de escrever e o texto que havia redigido hoje cedo para publicar no blog, sumiu na hora que o enviei para ser postado. Um texto longo no qual coloquei o meu coração. Como explicar? Nestas horas eu descanso totalmente. Confesso que estou certo de que mãos invisíveis têm guardado nosso caminho.

Espero escrever algo logo mais à noite.

2 comentários:

  1. Olá Pastor! Sou da Oitava, estive lá hoje de manhã na manifestação de BH na praça do Papa! Deus tem usado sua vida, que ele continue a falar com vc e te leve pra muitos lugares! Gostaria de trocar idéias contigo a respeito do Rogério F., vc poderia me mandar seu email? O meu é liviadesouzamedeiros@gmail.com. Que Deus te abençoe!

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  2. Pois é, parece mesmo uma (infeliz)coincidência.
    Nesta semana aqui no Rio presenciamos literalmente a um campo de batalha. Gente morta por todos os lados, a população em total desespero. Não sabemos onde vai chegar todo esse horror que estamos vivendo.
    Enquanto isso, em São Paulo também uma grande barbaridade, meninos de idade entre 16 e 17 snos matam um casal dentro do carro, na frente do filho de 07 anos.
    Estamos vivendo um cáos. Nosso coração dói diante das mortes dessas pessoas de maneira tão brutal e impiedosa. E o que falar das famílias?...

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