NEWSLETTER RIO DE PAZ
Rio, 3 de Abril de 2008
Caros voluntários e mantenedores do Rio de Paz,
A partir de agora daremos início a uma nova fase da nossa relação. Todos os meses, você receberá uma carta relatando as atividades do nosso movimento de defesa dos direitos humanos no Brasil. Estamos procurando nos aperfeiçoar, tencionando atingir padrões de excelência em tudo o que fazemos. Para tal, a partir da ajuda de amigos, contratamos os dois primeiros funcionários para trabalho de tempo integral. Já temos o nosso escritório, passamos nossa homepage por uma completa reformulação, foi dada entrada na documentação para a transformação do Rio de Paz em pessoa jurídica e, em breve, teremos nossa conta bancária.
O ano de 2008 começou intenso. Como você pôde ver através da mídia, realizamos em parceria com a Polícia Militar do Rio de Janeiro, a pedido de alguns dos seus oficiais, um ato público na praia de Copacabana em memória dos 586 policiais mortos por assassinato nos últimos 4 anos. Estive recentemente nos Estados Unidos a fim de estabelecer nossos primeiros contatos com instituições americanas interessadas em nos ajudar na luta contra a violência no Brasil. Há, nesse momento, cinco americanos desejosos de trabalhar como voluntários, dois deles encontrando-se em processo de mudança para o Brasil. Iniciamos todo o trabalho de organização da nossa próxima conferência em parceria com a ONU, a ser realizada no mês de Setembro, cujo tema será: Violência, Participação Popular e Defesa dos Direitos Humanos. Definimos uma agenda provisória de protestos. Definimos uma agenda provisória de protestos. Muito em breve realizaremos um ato público no Aterro do Flamengo e outro no estádio do Maracanã.
O maior desafio do ano, sem dúvida alguma, é a coleta de no mínimo um milhão de assinaturas, a fim de apresentarmos um manifesto pela redução de homicídio no Brasil aos governadores brasileiros, ministro da justiça e presidente da república. Não basta ficarmos no protesto. Este tem o seu valor, pois chama a atenção da mídia, põe pessoas juntas e sensibiliza a consciência de cidadãos. Carecemos, contudo, do braço do estado. Cremos que, com o empréstimo de força ao estado por parte da sociedade unida e a fiscalização de perto por parte de uma população organizada em torno de uma causa justa, essa taxa obscena de assassinato vai cair.
Fique firme. Estamos no caminho. Não sabemos quanto tempo durará essa luta, mas sabemos que sem uma participação popular paciente, determinada e ao mesmo tempo pacífica, não haverá vitória. E de que vitória carecemos! O que está em jogo é a vida de milhares de brasileiros.
Um forte abraço!
Antonio Carlos Costa
Presidente do Rio de Pa
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